Assim como ao redor do mundo encontram-se diferentes línguas, dialetos e culturas, há uma parte especial da população mundial que também tem seu linguajar peculiar: são as pessoas com deficiência auditiva.
Ao contrário do que se imagina, a Libras têm sua própria gramática e não é apenas sinais indicativos que são decifrados. Há um estudo sobre as letras, números e cursos para os interessados a aprender a linguagem, sejam Pessoas com déficit auditivo ou não. A Libras foi classificada como um tipo de língua justamente por passar por todos os níveis linguísticos: morfológico, sintático, semântico e fonológico.
"Para a maioria das crianças, a língua oficial do país onde vivem é, simultaneamente, língua materna e língua de escolarização – não o é, no entanto, para os Surdos. Para essa população, a língua de aquisição espontânea e natural terá de ser uma língua gestual. Há que lembrar, contudo, que a língua de escolarização, em que se aprende a ler, e se estuda, é uma língua oral (no nosso caso, a Língua Portuguesa), o que faz com que a escola precise de ensinar estas crianças a ler e a escrever, isto é, a conhecer o Português escrito. O uso de uma língua gestual e de uma língua oral torna imperioso que na educação da criança se tenha sempre presente o desenvolvimento de competências que lhe permitam funcionar, eficaz, cômoda e adequadamente nas duas línguas e nas duas comunidades".
(Disponível em http://mundodosilencio.blogspot.com.br)
Além das mãos, as expressões faciais ou corporais são
de grande importância para a Língua de Sinais
De acordo com a Política Nacional de Educação Especial na Perspectiva da Educação Inclusiva 2007, para o ingresso dos alunos surdos nas escolas comuns, a educação bilíngue – Língua Portuguesa/Libras desenvolve o ensino escolar na Língua Portuguesa e na língua de sinais, o ensino da Língua Portuguesa como segunda língua na modalidade escrita para alunos surdos, os serviços de tradutor/intérprete de Libras e Língua Portuguesa e o ensino da Libras para os demais alunos da escola. O atendimento educacional especializado para esses alunos é ofertado tanto na modalidade oral e escrita quanto na língua de sinais. Devido à diferença linguística, orienta-se que o aluno surdo esteja com outros surdos em turmas comuns na escola regular.
O atendimento educacional especializado é realizado mediante a atuação de profissionais com conhecimentos específicos no ensino da Língua Brasileira de Sinais.